Desde que o meu filho nasceu, ir para a casa dos meus pais em feriados se tornou lei. O pai dele e eu fazemos questão de aproveitar feriados prolongados porque fica menos cansativo para todos nós.
Neste mês tivemos o feriado da Proclamação da República, no dia 15, seguido do Dia da Consciência Negra, no dia 20. Pudemos organizar uma viagem menos corrida porque fomos na sexta-feira, depois do expediente do pai do neném.
O neném aproveitou o feriado que foi uma beleza! Foi farra todos os dias. Casa de vó é outra coisa mesmo! Não nos víamos desde outubro e estávamos todos com muita saudade. Foi realmente um feriado bem proveitoso para todos.
Mas a rotina chama e temos de voltar para casa. Viajar com criança é complicado. Feriado significa estrada pesada e postos cheios. Mas já nos acostumamos com isso.
Paramos num posto que já nos habituamos. Inclusive o neném é conhecido pelo nome nesse local, apesar de ser um posto de porte grande.
Quem tem filhos sabe como funciona: passou de 15 minutos, a criança fica entediada. Uma de nossas facetas é colocar a Galinha Pintadinha para o neném assistir no celular.
Hoje, 21/11/2018, o meu filho tem um ano e sete meses (quase oito meses) e ontem foi a primeira vez que eu fui apontada de forma negativa por agir assim. Era uma família evangélica composta por pai, mãe e duas filhas jovens adultas. Eles estavam duas mesas de distância de nós e ficavam o tempo todo nos olhando e nos condenando. Eles não estavam preocupados em se alimentar ou em conversar sobre qualquer coisa. Não se preocuparam em nos perguntar o nome, idade, se o meu filho está bem ou se precisa de alguma coisa. Não. Naquele momento eles ocupavam o papel de juízes de moral. Juízes de boa criação de filhos.
Há algum tempo eu li nas redes sociais alguns textos falaciosos sobre a Galinha Pintadinha não ser uma boa influência para as crianças cristãs. Nem a Galinha Pintadinha, nem aquela novela das 18h da Rede Globo, "Meu Pedacinho de Chão", que era toda lúdica, porque todos os personagens e o enredo faziam apologia e "pacto com o diabo". Na época que eu li, minha reação foi rir e revirar os olhos. Hoje, minha reação é preocupação. Hoje eu tenho um filho e a minha preocupação é que a sociedade julga e aponta o dedo com muita facilidade.
As pessoas não estão preocupadas com as crianças. As pessoas estão preocupadas em julgar apenas e isso é muito sério.
Neste mês tivemos o feriado da Proclamação da República, no dia 15, seguido do Dia da Consciência Negra, no dia 20. Pudemos organizar uma viagem menos corrida porque fomos na sexta-feira, depois do expediente do pai do neném.
O neném aproveitou o feriado que foi uma beleza! Foi farra todos os dias. Casa de vó é outra coisa mesmo! Não nos víamos desde outubro e estávamos todos com muita saudade. Foi realmente um feriado bem proveitoso para todos.
Mas a rotina chama e temos de voltar para casa. Viajar com criança é complicado. Feriado significa estrada pesada e postos cheios. Mas já nos acostumamos com isso.
Paramos num posto que já nos habituamos. Inclusive o neném é conhecido pelo nome nesse local, apesar de ser um posto de porte grande.
Quem tem filhos sabe como funciona: passou de 15 minutos, a criança fica entediada. Uma de nossas facetas é colocar a Galinha Pintadinha para o neném assistir no celular.
Hoje, 21/11/2018, o meu filho tem um ano e sete meses (quase oito meses) e ontem foi a primeira vez que eu fui apontada de forma negativa por agir assim. Era uma família evangélica composta por pai, mãe e duas filhas jovens adultas. Eles estavam duas mesas de distância de nós e ficavam o tempo todo nos olhando e nos condenando. Eles não estavam preocupados em se alimentar ou em conversar sobre qualquer coisa. Não se preocuparam em nos perguntar o nome, idade, se o meu filho está bem ou se precisa de alguma coisa. Não. Naquele momento eles ocupavam o papel de juízes de moral. Juízes de boa criação de filhos.
Há algum tempo eu li nas redes sociais alguns textos falaciosos sobre a Galinha Pintadinha não ser uma boa influência para as crianças cristãs. Nem a Galinha Pintadinha, nem aquela novela das 18h da Rede Globo, "Meu Pedacinho de Chão", que era toda lúdica, porque todos os personagens e o enredo faziam apologia e "pacto com o diabo". Na época que eu li, minha reação foi rir e revirar os olhos. Hoje, minha reação é preocupação. Hoje eu tenho um filho e a minha preocupação é que a sociedade julga e aponta o dedo com muita facilidade.
As pessoas não estão preocupadas com as crianças. As pessoas estão preocupadas em julgar apenas e isso é muito sério.